VÃtima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos diversos ferimentos.
Um jovem de apenas 23 anos morreu após um acidente de trabalho em Mafra, no Planalto Norte catarinense, nessa terça-feira (24). Julio Cesar Kruczkiewicz da Costa Barros ficou preso embaixo de uma empilhadeira após o equipamento tombar, e não resistiu aos ferimentos.
O jovem chegou a receber os primeiros socorros. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, quando a corporação chegou ao local Julio estava consciente, mas confuso e com sinais vitais alterados.
Os bombeiros imobilizaram o jovem com o uso de colar cervical e maca rÃgida para o encaminharem ao Hospital São Vicente de Paulo. Durante o transporte, Julio teve agravamento no quadro clÃnico, com sudorese intensa e tosse com sangue, além de tórax instável e suspeita de fraturas nos membros inferiores.
Jovem não resistiu aos ferimentos
Julio morreu no hospital, de acordo com informações apuradas pelo portal JMais. A despedida do jovem aconteceu durante esta quarta-feira (25), em Mafra.
OPINIÃO 2M
Acidentes trágico como este ressaltam a importância da capacitação adequada para operadores de empilhadeiras. O treinamento correto sobre técnicas de operação segura e o que fazer em caso de emergência pode evitar acidentes fatais. A operação inadequada pode aumentar os riscos de tombamento, especialmente em terrenos irregulares ou com carga mal distribuÃda, como pode ter ocorrido neste caso.
Além disso, o uso obrigatório do cinto de segurança é essencial. Se o trabalhador estivesse utilizando o cinto, as chances de ser lançado para fora da cabine e ser esmagado pela empilhadeira poderiam ter sido significativamente reduzidas. A prevenção é um conjunto de medidas e, em situações de risco como essa, pequenos detalhes fazem a diferença entre a vida e a morte.
No caso especÃfico deste acidente, ainda é cedo para afirmar com certeza o que levou à tragédia, mas uma análise detalhada do ocorrido, que pode incluir uma investigação por parte da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), SESMT (Serviço Especializado de Segurança e medicina do Trabalho), PolÃcia Criminal e outros órgãos competentes, deverá apontar quais foram as falhas humanas, técnicas, ou organizacionais.
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Artigo escrito por:
Macálister Guarezi Broca
Técnico em Segurança do Trabalho
2M Gestão e Treinamentos
Fonte: www.ndmais.com.br